quarta-feira, 12 de outubro de 2011

BALIZA

A vida nos traz surpresas

Desafios do fado cotidiano

É necessário ser perseverante

Ter amor e fé em primeiro plano.


Apesar dos tropeços

Não devemos temer

Deve-se estar consciente

Pois faz parte do viver.


Com coisas superficiais

O mundo tenta nos iludir

É preciso estar sempre atento

Para não se deixar ferir.

Pelo prazer momentâneo

Muitos se deixam levar

Entretanto temos que saber

Que isso fugazmente vai passar.


É inocência reduzir o existir

Numa simples e fugidia aventura

Viver é um dom precioso e sem igual

E merece uma visão mais madura.


É bom que se tenha uma baliza

Buscar o equilíbrio na virtude

Num contínuo contentamento

Em direção a sonhada plenitude.

SUA FALTA

Meu olhar atento procura

Transcende-se no horizonte

Na ânsia por teu semblante

Singelo contemplar.

Saio pela rua

Sem direção

Ou rumo certo.

A ausência sua

É certeza que o coração

Sente inquieto.

Não sossego

Não desanimo

Nem direito raciocino

Em sonhos me apego

Em lembranças me firmo

No caminho da sensualidade

Emergência de desejos.

Hoje distante sondo a felicidade

Longe de você e dos seus beijos!

sábado, 1 de outubro de 2011

QUENTURA


Teu profundo olhar

Queima meu coração.

Esquento como um vulcão

No nervosismo a derramar.


Fico descompassado

Meio perdido e bobo

Mergulhado no fogo

Ao abraçar-te apertado.


Uma carícia essencial

De imensurável ternura

Ascende a temperatura

Do corpo solto e sensual.


Saborosa doce perdição

Ensejo de fluente prazer

Jovial afinidade ao entreter

O lance de picante emoção.