sexta-feira, 8 de julho de 2011

Minha face

Procuro sem cessar meu reflexo

Em meio a tantos pensamentos;

Mas como ou quando encontrá-lo;

Se ele está perdido no tempo?

Olho minha face no espelho

E vejo a imagem distorcida;

Reparo, penso e logo entendo,

É o retrato de uma vida sofrida.

Meu fenótipo ficou deficiente

Marcado pelos traços da dor;

Alguns perguntam se estou doente:

Na verdade a culpa é do amor!

O destino talvez tenha me castigado

Pelos desvios que cometi antigamente.

Sem dúvida, preciso superar as desilusões;

Para ter de volta meu verdadeiro semblante.

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