quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

BRILHO NA DISTÂNCIA

Levanto-me lento como o sol

No seu cósmico fluxo

Ressurgindo a cada dia.

Ausculto o lampejo

Emergindo em sinfonia

Aparente mesmice

Num mutável horizonte.

A luz que faz e move a vida

Ascende na alma o pejo:

Qual o sentido de tudo?

Nada há sem tino ou razão!

No olhar aspiro apreender

A distância do brilho

Que se perde no infinito...

O lume da resposta

Espalha-se no azul aberto do céu.

Resta seguir o vento

As setas

A intuição

O sabor de bem viver

Antes da noite

Exaurir no Improvável

Vir a ser.

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