terça-feira, 29 de janeiro de 2013

DESVENTURA


Beldade. Vejo-te distante
Do clima permeado de alegria
Onde no ensejo daquele dia
O sol pairou no horizonte.

Devaneios emergiram depressa
No pulso nervoso em que fiquei,
Perdi a direção do ser que sei
No espaço do corpo que dispersa.

Incrível arrepiante emoção
Que naquela ocasião singular,
Brotou qual fonte a irrigar
O jardim a florir no coração.

Sonhos de candura e beijo
Correram nas veias a sonhar,
Libido e quentura de enamorar
Na loucura gostosa do desejo.

Coisas de jovem ou qualquer
Pessoa, que aspira alguém
Interessante que queira também
Aventurar leve em pensado prazer.

Conquista: jogo real imprevisível...
Apesar da desventura do acontecido,
Valeu a sensação de ter sentido
Uma bela atração sensual aprazível. 

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