Boca
sem hidratar,
Orelha
vermelha, frio,
Rosto
soslaio em esgar.
Ilhado
no corpo
Que
sou no que detenho,
Percebo
o esboço
No
enleio desse engenho.
A
tessitura do fenótipo
Mostra
curva e pele.
Vindoura
ilusão de óptica
Que
a transcendência repele.
Parado
ante o espelho
Tento
em vão segurar
O
reflexo pentelho
Que
não cessa no olhar.
Foco
em direção à janela
Na
busca do horizonte.
Uma
natural obra bela
Como
o brilho do diamante.
Banalidade
nos sentidos,
Degradação
da consciência.
Momentos
de alegria idos,
Transmutação
da aparência.
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