sábado, 7 de dezembro de 2013

AMOR: CLÍMAX E CARÊNCIA



Meu ser inteiro outrora contente
Reclama nostálgico a sua falta
O olhar corre, foge em minha volta
Devaneando rever-te em frente.

É inevitável lembrar, sentir saudade
Do saboroso momento e companhia
Não tristeza e sim sensação de alegria
Pelo ensejo reluzente de jovialidade.

As mãos e braços ora vazios e abertos
Aspiram seu corpo e seu abraço
Imerso fico na afinidade desse laço
Que remexe o coração descoberto.

A boca tem sede do néctar do seu beijo
Preciosa bebida que seduz o aventureiro
Como se o deus Eros flechasse certeiro
Na envolvente sina de paixão e desejo.

O sabor pleno e humano de sensibilidade
Acontece na sinergia encarnada das almas
Que imergem no amor com energia e calma
           Desvelando afeição e o gosto da felicidade.

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