quinta-feira, 15 de julho de 2010

AMOR

Ontologia do amor

Amor: maior resposta ao dom da existência,

Chave da fusão e da unidade inter-pessoal.

Atividade de grande virtude e potência.

Força atuante que toma o homem integral.


Deter muito amor não significa que é riqueza,

Rico em amor é quem doa e partilha com alguém.

Amor é alavanca genuína de amor e gentileza,

Energia e sonho que alimenta a alma para o bem.


Todavia amar implica esmero e cuidado,

Preocupação e carinho com o que se tem amor.

Algo que exige responsabilidade e zelo refinado,

Valorizar o que o outro é e querer o seu melhor.


Então ser responsável não remete possessividade,

Mister exige-se o respeito e amplo conhecimento.

Pois para amar é preciso conhecer na liberdade,

Desvelar o “segredo” que faz unir a todo momento.


Nesse horizonte se estampam as multifaces do amor.

Amor: fraterno, materno, erótico, próprio e o divino,

Todos entrelaçados e centrados num corpo de calor,

Santuário profundo da vida relacional do ser humano.

Marcorelio

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