Ontologia do amor
Amor: maior resposta ao dom da existência,
Chave da fusão e da unidade inter-pessoal.
Atividade de grande virtude e potência.
Força atuante que toma o homem integral.
Deter muito amor não significa que é riqueza,
Rico em amor é quem doa e partilha com alguém.
Amor é alavanca genuína de amor e gentileza,
Energia e sonho que alimenta a alma para o bem.
Todavia amar implica esmero e cuidado,
Preocupação e carinho com o que se tem amor.
Algo que exige responsabilidade e zelo refinado,
Valorizar o que o outro é e querer o seu melhor.
Então ser responsável não remete possessividade,
Mister exige-se o respeito e amplo conhecimento.
Pois para amar é preciso conhecer na liberdade,
Desvelar o “segredo” que faz unir a todo momento.
Nesse horizonte se estampam as multifaces do amor.
Amor: fraterno, materno, erótico, próprio e o divino,
Todos entrelaçados e centrados num corpo de calor,
Santuário profundo da vida relacional do ser humano.
Marcorelio
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