sexta-feira, 16 de julho de 2010

LAMPEJOS ACERCA DA POESIA

Pérolas poéticas / Fragmentos

“Dever do poeta é cantar com seu povo

e dar ao homem o que é do homem:

sonho e amor, luz e noite, razão e desvario”. Pablo Neruda


“O poeta é um fingidor

Finge tão completamente

Que finge que é dor

A dor, que deveras sente”. Fernando Pessoa


“Eu canto porque um instante existe

E a minha vida está completa

Não sou alegre, nem sou triste

Sou poeta. Cecília Meireles


“Em cada época deram por morta a poesia, mas ela vem demonstrando vitalidade, ressuscita com grande intensidade, parece ser eterna. A poesia (...) foi ardente como fogo, ligeira e fresca como a neve, teve mãos, dedos e punhos, teve brotos como a primavera: fincou raízes no coração do homem”.

Pablo Neruda


“A poesia é a mais plena e bela obra artística na representação

criativa e sensível do Espírito Absoluto”. G. W. F. Hegel


“Toda poesia é uma avalanche da linguagem que toma corpo e encarna uma interpretação da história. Ler significa recolher-se à escuta dessa encarnação, na medida em que vai aparecendo na própria carne o desaparecimento da dicotomia entre corpo e alma, carne e espírito, linguagem e história”.


A poesia é vida; virtude da linguagem na aventura pelas veredas do universo simbólico e relacional do coração e da mente humana. Marcorelio

Um poema objetiva a existência permeada de cor, encanto e luz, no encalço da comunicação abissal do espírito com sentido e jovialidade. Marcorelio


“ O poeta se faz ouvido para escutar a voz da passagem à transformação do anjo da poesia”.

O poeta é profeta no sentido de apresentar o por-vir no silêncio das falas”.


“Ler uma poesia não é nem ver, nem ouvir, nem sentir, mas ser nisso e em tudo o desafio que o viver a vida nos faz a cada instante”.


“A obra de arte acabada, não acaba, nunca deixa de provocar novos sentidos, de rasgar novos horizontes, de gerar novas possibilidades”.


“Aventurar-se causa ansiedade, mas deixar de arriscar-se é perder a si mesmo... E aventurar-se no sentido mais elevado é precisamente tomar consciência de si próprio”.

Kierkegaard

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